quinta-feira, dezembro 21, 2006

Homens do seu tempo

Ser aquilo que se costuma chamar de "homem do seu tempo" não soma muita coisa ao currículo de ninguém. É obrigação, significa estar atualizado, a par das coisas da sua época, o contrário daqueles que estão atrasados, defasados, fora do seu tempo e no passado. Para esses a característica só diminui, conta negativamente. E existem os visionários, os "homens de visão", que enxergam antes e além, para estes o atributo é extremamente positivo.

Eu preciso retirar o manto da modéstia, bancar o modesto é a pior das imodéstias. Acho que existem visionários em vários campos, eu considero ter um "bom olho para a política", para a sociologia. Não me cobrem tino comercial, não cobrem visões organizacionais, minha seara é outra, estou muito mais direcionado para as relações humanas. Acertei nas minhas previsões para o governo Lula da Silva que findou, acertei até as últimas declarações do presidente e a sua "maturidade centrista dos 60 anos", quando citei há tempo Bakunin e a transformação dos líderes operários em burgueses.

E vou atirar outra previsão: Se continuar brincando com a área da segurança esse governo não termina o segundo mandato. Estamos na beira do limite, estamos na área de risco, a população está começando a chegar ao seu limite de tolerância. Quem quiser cobrar que escreva.

domingo, dezembro 03, 2006

Louco da pedra

Você sabe de onde vem a expressão "Louca da Pedra"? Na Idade Média, quando se suspeitava que alguém estava com alguma doença mental, que estava louco, o suposto doente era agarrado à força, e o médico fingia abrir-lhe o crânio com uma faca. A seguir, mostrava ao enfermo uma pedra, dizendo que ela havia sido extraída dos seus miolos e que ela era a causa da perturbação mental.

terça-feira, outubro 24, 2006

Contrastes

Este esquema de cores em branco, bem simples, do blogger que ficava de bom gosto no meu monitor comum de 15 polegadas, agora no notebook de 17 fica muito ruim, sem contraste, ou sem definição. É preciso dizer que passei de uma resolução de 800x600 para 1440x900, no formato widescreen, a diferença é grande.

Ainda fico na dúvida, não sei se escolho outro tipo de layout; melhor dito, outras cores que contrastem mais e facilitem a leitura. Se mais alguém tiver algum tipo de dificuldade para ler, favor avisar nos comentários. Grato.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Voltando...

Voltando ao meu "-All", com vontade de escrever algo ameno, fugindo dos temas que envolvam crises da nossa época, que parecem tomar conta de tudo; ou tudo do que se fala envolve crises. As coisas não vão nada bem por aqui, as coisas vão de mal a pior em grande parte do mundo. Restam pequenas "ilhas de excelência" onde se têm espaço para um viver construtivo e feliz.

Fazer ouvidos moucos para essa realidade é preciso, e ter olhos poucos; mas não é fácil ser seletivo. Funciona como ajustar o foco da lente de uma máquina fotográfica num campo de batalha; quando é preciso focar a flor que está próxima sem fixar a destruição que se opera ao fundo da paisagem. Truque, magia, recurso para ser um cego seletivo, para ser um dos chamados piores cegos: aqueles que não querem (ou não preferem) ver.

Sempre achei que saber muito não era a chave para a felicidade. Quem filosofa acaba sabendo. Mas nem sempre o que descobre traz junto a felicidade. Santa ignorância.

domingo, julho 30, 2006

Oriente Médio

Eu entendo - num evidente contrasenso - que esse novo conflito no oriente médio entre judeus, palestinos e libaneses está "além de qualquer entendimento", seja meu ou até o deles! Levando em conta os antecedentes históricos e os desejos de cada lado, não credito sinceramente que se possa chegar a uma situação que a venha a harmonizar os interesses ou conduzir a uma convivência pacífica duradoura.

Como é possível iniciar uma negociação, buscar a paz com alguém cuja principal proposta se baseia na eliminação do seu interlocutor? Não há condições de paz entre israelenses e os demais povos porque esses povos arábes baseiam suas políticas na eliminação do estado israelense.

Os povos árabes se dividem em dois tipos: os que admitem abertamente esse desejo; e os que tem essa política sem admití-la publicamente; mas é certo que todos mantém esse tipo de política. É por isso que quando vejo o inicio de qualquer conflito arábe-judeu no oriente médio eu penso: mais um um!

Fico com pena das crianças, dos inocentes. Entre os adultos poucos são os inocentes, poucos são os que não alimentam esse ódio, esse desejo de guerra, de destruição. Solução? Impossível!

terça-feira, junho 20, 2006

Passando junho

Eu estava escrevendo em outro blog: "Não gosto daquilo que o futebol representa para o nosso país, mas gosto muito de futebol". São coisas totalmente diferentes. Quando jovem pratiquei ativamente o esporte durante anos, acompanhei centenas de jogos em estádios, e posso dizer que sempre fui um torcedor devotado. Tudo isso é diferente de dizer que eu gosto daquilo que representa o esporte no nosso país.

Pode ser tomado como implicância minha, e com as quais vou implicar sempre. Embora eu reconheça que todos os povos, todas as nações tenham o seu esporte preferido e a nossa não seja diferente, também tenha direito a ter o seu, sinto que a inversão de valores que se dá por aqui nos prejudica como povo. Não se respeita uma escala de valores, eu diria que nós nem temos uma escala de valores. Deus, família, trabalho, pátria, lazer, para encurtar a história, qual a nossa? Futebol, novelas, ...

Isso pode parecer um argumento sem importância, mas se engana quem pensa assim, ele é de fundamental importância para os destinos de um povo. Qualquer povo que inverte os seus valores, ou não os coloca numa escala de importância, abre mão do domingo com a família em prol do futebol; abre mão do diálogo em família em prol do capítulo da novela; não é preciso ser mágico para saber no que isso vai dar (ou que já deu!)

segunda-feira, maio 29, 2006

O que sobrou?

O PT, Partido dos Trabalhadores, era um partido formado por um batalhão de incopententes, mas, que, ao menos, se imaginava honestos. Depois do escândalo do mensalão o que sobrou?

segunda-feira, maio 15, 2006

Em que mundo nós vivemos...

Eu ouvia as repercussões dos ataques do PCC aos órgãos policiais, principalmente de São Paulo nesse último final de semana. Quase tudo o que escrevi a respeito parte do princípio de que, sem uma mudança de visão do problema, que comece por mudar a priorização do problema segurança pública no país, inclusive com alteração radical na legislação, não há solução possível.

A segurança está colocada numa balança, onde no outro lado estão os direitos e as garantias individuais dos cidadãos; o equilíbro desse balança depende de abrirmos mão de um pouco das garantias em nome da segurança, e vice-versa, abrimos mão da segurança, em nome das garantias.

É tudo uma questão de escolha, de opção, se acreditamos que podemos abrir mão da segurança sem que com isso fiquemos reféns do crime organizado, ótimo. Adianta muito pouco aumentar as garantias contra os abusos do estado e depois cair nessa outra cilada, com o estado manietado, acabar caindo nas mãos do crime organizado.

O pior de tudo é que se, no caso de algum eventual abuso cometidos pelo estado, nós ainda podemos exigir justiça e reparação pelos danos, no caso de cairmos nas mãos do crime vamos reclamar de quem?

Foi interessante ver o delegado chefe do DEIC de São Paulo justificar que os ataques do PCC iriam terminar porque o crime "estava tendo muito prejuízo com isso, estava perdendo muito dinheiro" e que em seguida iria retomar a sua "operação normal". Ou seja a fé do Doutor Delegado é que os criminosos parem de atacar a polícia porque precisam voltar a atacar a população. Ah tá, agora entendi... Meus Deus do céu!

terça-feira, abril 25, 2006

Absurdos...

Como qualquer brasileiro eu também torço pela nossa seleção brasileira de futebol. Aliás, torço por qualquer coisa em que esteja envolvido o nome ou a Bandeira do País, e acho que não sou diferente da maioria do nosso povo, nem acho que isso seja alguma vantagem minha, é só o normal.

Mas confesso que agora quando se aproxima a próxima copa eu penso no que vai acontecer e chego a titubear. Infelizmente, se não é errado torcer pela seleção, como faz qualquer nação no mundo, parece que o nosso povo, quando a nossa seleção ganha uma copa do mundo esquece do resto, e isso não é normal.

É preciso separar as coisas, alhos de bugalhos. Vocês já imaginaram o uso político, nesse ano eleitoral, que vão fazer disso, se o Brasil ganhar? Por isso eu digo que chego a titubear, só de pensar nesso possiblidade já me dá engulhos. Vou dizer uma coisa, se for para ser usada da forma errada, se for para alienar o nosso já alienado povo, então prefiro que não ganhemos porcaria de copa nenhuma.

quarta-feira, abril 19, 2006

O barro invisível

O famoso paradigma de "movesparadus" afirma que é possível se mover sem sair do mesmo lugar. É ele que possibilita, por exemplo, que você dance com aquela gostosa em 30cm2. Extrapolando essa dança para o nosso país, este grande gigante adormecido consegue dançar com e nos seus 8 milhôes e picos de quilômetros quadrados. Um país grogueado, entorpecido, caido, prostrado e emperrado, estacionado, "parkeado". Este é um país interessante: quanto mais mudamos, mais somos os mesmos.

Deve ser coisa do gigantismo, sabem como é, todo o gigante tem essa propensão de ser meio molóide; aprendi isso do basquete, já viram como os armadores são pequenos? Os grandões só servem para pivôs, para ficarem lá na frente, quase plantados, com seus corpanzis imensos, braços longos, esperando que os armadores façam o trabalho fino, o trabalho de condução da bola. Mas deixa eu parar de falar em basquete, não entendo nada de basquete, nem gosto de basquete.

Agora estamos com essa lógica ilógica para a qual - dizem - ninguém tem uma explicação. Temos um presidente com os dois pés no atoleiro que olha pasmo e diz: Barro? Barro aonde? E todo mundo olha para essa figura atolada no meio do barro e finge que não vê o atoleiro em que o cara se meteu. A oposição grita "mas olhem bem!", a imprensa grita "olhem com atenção!" O povo não vê bulufas. Ou vê e faz que não vê, o que prova aquela velha tese: em terra de cego, errei, não é isso, mas não interessa!

Talvez porque essa coisa de barro já seja tão trivial entre nossotros que já não chama mais a atenção de ninguém. Ora barro! Ora pois! Grande novidade, se todos andam com os pés embarrados! O povo não enxerga o barro, mas um cara no meio do barro, mais um, só que esse é "um dos nossos" embarrado, perceberam? Está difícil convencer a turba que a coisa é diferente daquilo que estão vendo: só mudou o embarrado, o barro continua o mesmo.
PS.: Se falo em barro é porque fica mais elegante.

segunda-feira, abril 03, 2006

Um povo Robim Hood

Nós somos o legítimo povo Robim Hood, o povo dos fora da lei, mas com um profundo senso de justiça. Errei a minha previsão sobre o final que se anunciava do Big Brother 6 por causa dessa nossa mania. Tudo indicava que a modelo - a pescadora - iria ganhar o jogo, até pela péssima tática da risadinha irritante; mas o nosso povo, com seu sentido Robim Hood, tirou o prêmio da modelo e deu para a pobretona - que agora não é mais pobretona, é milhonária.

E não é somente num joguinho besta como este que nós somos esse povo Robim Hood, não mesmo, temos essa mania de justiceiros, nos achamos no direito de "distribuir justiça" com as próprias mãos - principalmente quando a justiça é tributária - não é mesmo? O que tem de sonegador no meio da nossa massa não é bolinho. Somos os campeões do "sem nota/ou sem recibo é mais barato".

Essa é somente uma das nossas facetas. Quer saber de uma coisa? Pode parecer bonitinho, romântico e aventureiro, mas não funciona. O certo é o certo, e povo que não prima por fazer o que é o certo vive, de jeitinho em jeitinho, de maracutaia em maracutaia, bagunçando o coreto do país. Não é por razão diferente que acabamos tendo os políticos que temos; nós fizemos por merecê-los.

terça-feira, março 28, 2006

Palocci no paredão...

Não! A manchete não é essa, na casa da perdição os "brothers" também se reuniam, mas era para outra coisa, não iam para o paredão, iam para a horizontal e concorriam a bem mais do que um mero milhãozinho. Palocci fora do Mistério, ops!, do Ministério da Fazenda. Foi posto pra escanteio - levou um pé-na-bunda - pelo caseiro dedurão da sacanagem do alto escalão da república de Ribeirão.

O paredão dos "brothers" é outro, é dos descerebrados! Deu pra ver porque pobre não merece melhor sorte, não é mesmo? Pobre não se une nem na desgraça! Deu - ou vai dar - com qualquer resultado a lógica; ou ganha um subproduto de consumo das elites, ganha um modêlo - e depois vira um açougue, haja carne nas revistas! - , ou ganha aquele que é o mais tampinha, o mais descerebrado dos descerebrados?

Por falar em pão com mantega, será que existe a obrigatoriedade de que todos os ministros da fazenda do PT tenha um certo problema de dislalia?

terça-feira, março 14, 2006

Putz!

Uma das coisas que mais me deixam chateado é descobrir que ainda me deixo abater por algumas coisas que eu imaginava incapazes de me abaterem, ou por outra, descobrir algumas fraquezas em pontos que eu não esperava - ou julgava que não devia - descobrir. Putz que droga!

domingo, fevereiro 26, 2006

Constatações e Decepções

Leio muita gente decepcionada com a divulgação dos resultados das pesquisas eleitorais. Não acho que estejam certo ou errados, em pesquisa não há certo ou errado, só o que pensa o povo, a voz do povo que é a voz de Deus, como ensina a máxima. Ah! Mas o povo é isso, o povo é aquilo... Sem mas, o povo é o povo, "este" povo não lhe serve? Então procure um outro que lhe sirva, pois este é o que nós temos no momento.

Nosso sistema é o democrático, e nessa democracia qualquer um vota, então não adianta ficar achando isso ou aquilo, a única saída é aceitar as regras do jogo. Cada um disputa a preferência popular com as armas que têm. Uns tem maior facilidade com algumas camadas, outros com outras, é o jogo. Permitam até que eu insista em algo que pode não ser uma visão otimista, mas é a real: não há perspectiva real de uma mudança que resolva, nunca houve isso no país em 500 anos e não acredito que agora é que haverá.

No final das contas, para o povo, são apenas nomes, siglas e caras sorridentes. Será a mesma coisa de sempre, as musiquinhas, os slogans, as faixas, discursos empolgados sobre futuros e esperanças, sobre um país grandioso. Tudo o mais absoluto papo furado, tudo a mais descarada balela! Todos sabem - ou já deveriam saber! - que, seja quem for o eleito, vai fazer pelo povo o mesmo que todos têm feito até agora: nada!

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Achologia

Sem falsas modéstias, nem escondendo minhas deficiências, tenho noções básicas de programação, sei trabalhar bem com html - e suas derivações - com css, e com edição gráfica. Mesmo sabendo tudo isso, é incrível a dificuldade, tendo uma boa base de html, para trabalhar com Wiki e ajudar no projeto da Wikipédia. Ou seja, não é que eu não queira ajudar, mas parece que conseguiram complicaram o que é (ou era) fácil.

Para que criar esse monstro? Não sei se sou eu, mas esse tal de código wiki parece ser um monstrengo de duzentas pernas. Substituir comandos por séries de colchetes e séries de aspas, qual a vantagem disso? Não quero iniciar nenhuma discussão flamer com programadores unix, com gente que acha que essa colaboração integrativa da wikipédio só funciona se for com wiki (pela possibilidade de voltar atrás as modificações).

Achar que uma solução é a melhor só porque está funcionando mais ou menos num projeto e se contentar com pouco. Quem não sonha em melhorar não evolui, eu acho que esse bicho podia ser mais simplês, mais lógico, mais fácil, mas isso é achologia, uma ciência bem pouco exata.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Método mais humano (?)

Países como a Indonésia, onde atualmente se encontra preso o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, instrutor de vôo livre, de 44 anos, que foi preso em agosto de 2003 no aeroporto de Jacarta, ao tentar entrar no país com 13,4 kg de cocaína, ainda mantém costumes barbáricos. A pena de morte originalmente é prescrita para ser executada pelo esmagamento do crânio pela pata de um elefante (veja foto ilustrativa à esquerda). Normalmente, por ser considerada uma uma versão "menos bárbara", é autorizada a comutação da pena para um pelotão de fuzilamento.

Marco Moreira não é o único brasileiro preso e condenado na indonésia, atualmente mais dois brasileiros encontram-se presos no país, sendo que
Rodrigo Gularte, um paranaense - num caso bem semelhante ao de Marco -, foi preso em julho de 2004 com 6 quilos de cocaína escondidos em sua prancha de surfe, e também condenado à morte em primeira instância em fevereiro de 2005. Atualmente ele aguarda o julgamento do caso pela segunda instância.

terça-feira, janeiro 31, 2006

12 - 1 = 11

Já entenderam o significado da minha operação matemática aí do título? Bem fácil de entender a mensagem. Pois é, o problema - que não chega a ser um problema - não é que hoje já seja, o problema é que hoje já é dia 31 de janeiro de 2006. Um sinal de que o ano está indo embora de vento em popa.

Sobraram onze meses, tudo bem, temos tempo, ainda temos bastante (?) tempo para aproveitar nesse ano de 2006.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

História de um blogueiro

E no primeiro dia ele fez o layout básico, e viu que o resultado foi bom. No terceiro dia ele escolheu cores, formas e fontes, e sua obra ganhou contornos grandiosos. No terceiro dia ele colocou alguns acessórios, e viu que ele complementaram ainda mais a sua obra. No quarto dia ele colocou alguns links, e ele sentiu que se agora já lançava os primeiro fundamentos para se conectar firmemente com o novo mundo. No quinto dia ele instalou seu sistema num provedor, e ele viu que agora já tinha uma nova morada. No sexto dia ele testou todos os sistemas, e parecia que tudo funcionava da forma determinada. No sexto dia escreveu o seu post inaugural, apertou a tecla "enter" e o sistema respondeu com uma tela azul de conflito de sistemas. E ele perdeu o post no qual havia trabalhado durante oito horas. No sétimo dia ele abandonou os blogs para sempre.

segunda-feira, janeiro 16, 2006

U2 em estádio, muito obrigado...

O Show do U2 será no Estádio do Morumbi, 73 mil pessoas, uma maravilha, um agito só, mas eu não vou. Não vou porque não vou a show em estádio. Mas é o U2... pode ser, mas não vou. Sou muito comodista. Ou vou a um show onde tenha conforto, onde possa assistir bem acomodado, ou não vou. Show em estádio? Muito obrigado, a entrada é cara, mas nem que me pagassem, eu nunca fui, e nunca irei. Desse mal eu estou livre. E olha que eu gosto dos caras meu!... Mas não vou.

Mas com o tamanho da banda dessa banda - como de resto outras atrações desse porte - não há mais como fazer um show menor, só mega eventos; entendo perfeitamente! e concordo com tudo isso. Só não vou, questão de opção pessoal, cada um sabe o que é bom para si, não é verdade?

Você vai? Aqui estão os preços dos ingressos: R$ 230 arquibancada; meia-entrada, R$ 115; R$ 200 pista; meia-entrada R$ 100; R$ 200 cadeira superior; meia-entrada R$ 100. Tudo meio salgado não é? Mas o que é um vintém para quem gosta dos caras?

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Não é mais uma questão de "se", mas de "quando"

Esse é um assunto que eu não posto muito sobre ele, não é fácil falar sobre desesperança, sobre a triste realidade do nosso mundo de hoje. Infelizmente, meus amigos, como dizem as santas palavras, "quem tiver olhos para olhar que olhe, quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça", nosso mundinho não tem grandes esperanças, nosso mundinho não tem grande futuro.

Como disse, não gosto de bancar o profeta do apocalipse, o que vejo são evidências científicas e a realidade que nos cerca; o mal que podia,ps acarretar a natureza, ao meio-ambiente, já acarretamos e continuamos provocando mais danos, sem se preocupar com as consequências. Em relação aos seus semelhantes, a humanidade em si, nem é preciso falar, o homem a cada dia que passa se torna mais idiota, mais imbecial.

Atualmente não é mais uma questão de se discutir "se", e sim só uma questão de se discutir "quando". Vamos todos para a "banha" como costuma dizer o meu irmão, isso já é destino. Quanto tempo vai demorar? Não sei, eu só sei que vejo os sinais, vejo as catástrofes cada vez mais freqüentes.

sábado, janeiro 07, 2006

Meninos eu vi, meninas eu vi...

Ninguém pode se espelhar no pior, só avança quem olha para frente e segue os melhores exemplos, são verdades cristalinas e lógicas, frases feitas, idéias que não precisam de defensores. Eu contraponho, mas não contradigo, com o meu pensamento, com minha experiência pessoal, sou um nascido nos anos cinqüenta e tenho a vivência de outras realidades no campo dos relacionamentos.

Quem já leu Jerome David Salinger e o seu clássico O Apanhador no Campo de Centeio - The Catcher in the Rye -, sabe entender que vanguarda social é questão temporal, o comportamento antiquado de hoje já foi um dia o ultra revolucionário. Eu vi mulheres serem tratadas como inferiores; pior do que isso, eu vi elas aceitarem essa posição subserviente caladas.

Eu vi o homem dar o primeira passo na lua, a revolução feminina acontecer, a queima dos sutiãs nos anos 60, as passeatas feministas, a universalização do rock, a mini-saia de Mary Quant, eu vi o sonho de Martin Luther King começar a se tornar real, os hippies e o amor livre, o pacifismo drogado de Woodstock, os Beatles; eu li o que escreveu a geração maldita americana dos anos cinqüenta.

Meninos eu vi... Meninas eu vi...

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Quem é o teu senhor?

Eu sou um ex-fumante, agora já fazem nove meses que eu parei de fumar. Fumei durante trinta anos, e ultimamente estava fumando duas carteiras - 40 cigarros - por dia. Confesso para vocês uma coisa: foi extremamente fácil parar de fumar. Isso mesmo que você leu. Eu, que fumava um cigarro após o outro, principalmente quando estava escrevendo - sempre! - simplesmente parei e pronto!

Eu faço questão de dar esse tipo de depoimento, de dizer isso, porque é a mais pura verdade. E não é que eu não fosse viciado ou coisa que o valha. Porque tem gente que diz: "Eu fumo, mas não trago, não inspiro a fumaça". Pois eu era dos que fumavam e tragavam, dos que inspiravam. Não sou diferente de ninguém, acho que qualquer um consegue, dependendo unicamente da força de vontade, a superação é sempre possível.

Para parar é fácil, basta responder a esta pergunta: "Se você não é o senhor de si mesmo, quem é o senhor de você?"

domingo, janeiro 01, 2006

Continuando com o -All no ano-novo!

Continuando com o -All no ano-novo! Espero que entre mortos e feridos tenham se salvado todos, depois das festas de entrada de ano. Eu sei que o pessoal normalmente bebe um montão nessas ocasiões, precisa de um aditivo para encarar essas festas. O legal é encarar de cara limpa, numa boa, quem é divertido não precisa de nenhuma química para enfrentar a festa, ou para transformar qualquer festa em festa.

Tem gente por aí que só consegue ser divertido de cara lotada, de álcool ou de algum outro tipo de droga, nesse caso, lamento dizer, não é o cara que é divertido, mas alguém fora de si, transtornado, alguém que não consegue ser feliz convivendo consigo próprio.